quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

gasolina, não fume*

*frase do tito


São pequenos pecados que não fazem mal prá ninguém. pequenas omissões, jantares deliciosos e um pouco de sexo. a rosa, o jantar e depois eu, a sobremesa e tu em mim, num só. começamos numa amizade boba, quando roubei tuas baquetas depois da festa numa noite de janeiro. sempre gostei do teu jeito, admito. sempre fui pretensiosa, admito. não sei gostar sem colorir o gosto. numa amizade cheia de cores, acabei pegando tu, tu eu, virei tua e tu meu. que belo. meu amor, meu melhor amigo. acho uma super viagem esses lances de que namorado não pode virar amigo senão mimimi, não é namorado. é um monte de mimimis que não me dizem nada, não sei separar as coisas, nunca soube, não quero aprender. sempre te achei anjo, tu sabe. mas não do tipo megas-angelical-assexuado. claro que não! mas talvez te veja e visse assim por tu ser bom prá caralho prá alguém como eu, malvada e humana demais. admiração e fetiches à parte, o eu e o tu virou o nós. será que preciso contar o quanto tu me vale? me apaixonei em definitivo com o tempo. o tempo, sempre ele. teu cabelo-milico cresceu, tua barba cresceu e meu amor por ti também. nunca mais deixei que tu cortasse o cabelo, que tu fizesse a barba, que tu me tirasse da tua vida. ainda rio quando lembro das mensagens que tu me mandava assinando teu amor em outra língua, prá me contar do que tu sentia sem ser explícito demais. luv ya, bab. luv luv ya. muito tempo se passou desde então. não tenho mais dezesseis, um coração infantil da porra e ciúmes doentios que relembrar me dá náusea. meus interesses mudaram também; antes queria viver de poesia e amor-livre, trabalhar no primeiro ano e passar o segundo inteirinho viajando o continente e não voltar a estudar antes dos 20, vinte e um. fiz tudo o contrário. tu me apresentou prá tua mãe, comecei a trabalhar e a estudar e em menos de 3 meses minha vida virou uma loucura. com o trabalho e a faculdade levando três períodos do meu dia, já não havia mais aquele super tempo prá ti, como antes. não sei, mas acho que isso fortaleceu meus laços contigo, o tempo junto era curto, porém, muito mais delicioso por ser raro, acumulava saudade. e quando o cansaço pesava nos olhos e dormíamos, sempre acordava contigo me olhando, bobo, fissurado e pedindo que eu não tomasse por completo o espaço no travesseiro. "bab, não me deixe cair... estou quase sem travesseiro, ohhh..' haha. contei sobre o meu gostar do teu senso de humor? um dos pontos chave é isso. humor. te conheci em cores escuras, olhar conformado mas não por isso menos doce. agora, gurizote, meu guri. piazinho do meu coração! só me faz bem. só me traz energias boas e leva embora momentos e memórias tristes. meu escultor, desenhista, pintor! eu te amo, luv luv ya! mais um ano tá indo embora e o amor caminha de mãos dadas contigo e comigo. it's getting better all the time... prá mim, prá ti, prá nós. prometo que ano que vem vai ser melhor.

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